terça-feira, 27 de abril de 2010

página seis.

- Kevin, esse é o Holmes, meu novo professor de violão. –eu expliquei com os olhos brilhando.

- Oi. –Kevin disse com o seu tom mais rude.

Apresentei ele à turma e, logo, todos comentavam sobre ele: as meninas falavam da beleza rara dele, e é claro, da bunda enorme e perfeita que ele tinha, já os meninos falavam que não gostaram dele, e que suas respectivas namoradas não paravam de olhar para ele, incluindo eu; Kevin queria me matar, mas olhar nunca arrancou pedaço.

- Lizzie, -começou Kevin –minha mãe quer que você vá almoçar em casa hoje, você vem?

- Claro, qualquer coisa pra sair de casa –respondi ansiosa para não conhecer meu irmão.

- Lizzie, falando em almoço, eu vou embora, preparar o almoço. Aqui meu e-mail, vai me mandando –concluiu ele, aai como ele é perfeito.

- Ok, tchau Holmes –dei um beijo na bochecha dele e ele na minha, eu estava vermelha, eu podia sentir, mas estava no paraíso.

Tinha que ligar para a futura senhora ‘não-sei-das-quantas’, enfim, a dona Teresa.

- Alô? Mãe? –comecei

- Cadê você Elizabeth? Estamos esperando você e o Charlie.

- Vou almoçar na casa do Kevin, a mãe dele me chamou.

- E quando você vai conhecer o Charlie e o Steve? –ela já estava brava comigo, nem ligava.

- Conheço quando eu quiser, tchau! –desliguei na cara dela, ninguém manda ela não me deixar ‘viver’.

Fui a pé para a casa do Kevin, eu e ele na verdade. Ele não para de falar de futebol, ele sabe muito bem que não suporto futebol. Pelo menos ele diz que os gols dele são pra mim. TODOS.

Capítulo 3

Na minha casa rolava o maior bate-boca, eu acho, não sei quem era o pior em mau-humor. Minha mãe querendo me apresentar para o senhor Nova York e ao seu filho. O senhor Nova York querendo ao mesmo tempo me conhecer, e ao mesmo tempo dizia que não tinha pressa. O ‘senhor Nova York Júnior’ queria NÃO me conhecer, afinal ele ia ter que dividir tudo o que era dele, comigo.

Na casa do Kevin, almocei junto com a família dele, fomos ver filmes e depois íamos sair, eu só queria que eu pudesse estar com a companhia de uma única pessoa: Holmes.

Bom, vou ‘apresentar’ melhor o meu querido professor de violão. Ele era alto, moreno, os olhos mais verdes e mais profundos que alguém pode ter, ele me encantava, não era forte, não era o mais lindo, mas era o perfeito, o mais perfeito. Não importava o que Kevin pensasse, eu achava Holmes lindo, mas eu sabia que meu amor era Kevin.

No meio do filme, minha mãe me ligou, queria que eu voltasse para casa. Disse que mais tarde ligaria de volta. Não deu cinco minutos papai me ligou, o melhor pai do mundo, disse que estava em Los Angeles e queria me ver.

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